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O milagre do brasileiro que levará Madre Teresa aos altares


No âmbito da programação do Ano Santo do Jubileu Extraordinário da Misericórdia, o Papa Francisco vai proclamar a santidade de Madre Teresa de Calcutá, como um ícone da misericórdia de Deus. A partir da celebração do rito de canonização, que acontecerá no dia 4 de setembro de 2016, no Vaticano, ela poderá ser venerada de forma pública, nos altares, por toda a cristandade. “Cidadã do Mundo” e “Prêmio Nobel da Paz”, a canonização irá confirmar o que já acontece desde que ela iniciou sua missão, em 1949, ao fundar a Congregação das Missionárias da Caridade, de servir a Deus nos seus prediletos – os mais pobres entre os pobres.

A canonização será possível porque o Santo Padre reconheceu um milagre atribuído à religiosa: a cura inexplicável de Marcílio Haddad Andrino, ocorrida em dezembro de 2008, que se recuperou dos múltiplos tumores que tinha no cérebro.

Na entrevista, Marcílio e sua esposa, Fernanda Nascimento Rocha Andrino, que a todo tempo esteve ao seu lado, acompanhando e rezando pela sua saúde, contam todo o processo que culminou com a cura.

Entrevista com Marcílio Haddad Andrino

1 – Conte um pouco sobre a sua história de vida?

Marcílio Haddad Andrino – Nasci em Santos (SP), no dia 28 de agosto de 1973, e tive uma infância normal, feliz. Sempre tive uma ótima convivência com meus familiares, meus irmãos. Minha mãe sempre me levava à Igreja Católica, fiz a Catequese e a Primeira Comunhão. Aos seis anos, descobri que tinha uma doença renal e comecei a fazer tratamento. Meu irmão Mauro, oito anos mais velho do que eu, que me doou um rim, e minha irmã Marta, dez anos mais velha, cuidaram de mim junto a meu outro irmão, quatro anos mais velho, chamado Maurício, a quem eu sou mais próximo desde criança. Apesar da doença, eu era totalmente saudável. Tinha muitos amigos, corria, jogava bola, brincava. Uma coisa que eu não podia fazer era comer muito sal. A doença complicou quando eu tinha 18 anos, e cheguei a parar de raciocinar, tinha câimbras pelo corpo. Passei por um neurologista, fiz exames e os resultados estavam acima da média, mas surpreso porque ainda conseguia andar. Aos 19 anos, depois de fazer hemodiálise durante nove meses, fiz o transplante renal. Mas mesmo assim, sempre vivi muito bem, até hoje, 22 anos após o transplante, estou completamente bem, meus exames estão normais, sem problema nenhum.

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